Crítica: Ricky


A Surrealidade Personificada 
da Realidade Possível
Foto Poster: Divulgação

Por Fabricio Duque


A sinopse de "Ricky" apresenta Katie, uma mulher comum, que trabalha em uma fábrica e luta para cuidar de sua pequena filha. Quando conhece Paco, também um homem comum, algo mágico e milagroso acontece: eles se apaixonam. E do seu amor surge um bebê extraordinário: Ricky. É Baseado no conto Moth, de Rose Tremain. Podemos extrair que a palavra que define o filme é surreal, uma fantasia real. Transformar o imaginário em visível. Há a necessidade de se acreditar na estranheza proposta. Realiza o papel de referenciar pontos pessoais e subjetivos. Talvez verse sobre religião, sobre o social, sobre a ironia, sobre a pretensão, sobre o sonhar ou talvez seja apenas um filme. O diretor François Ozon (de "O Tempo Que Resta", "Sitcom") sempre personifica o elemento fantasioso, o transformando em lúdico e identificável ao espectador. Participou do Festival de Berlim 2009.