A Gruta (o filme-jogo)



A opinião

É interativo. Um filme-jogo. Extremamente divertido e inventivo. Mesmo com a história sendo trash, há suspense. Os espectadores vibram com as escolhas. Queria poder brincar com todos os rumos da trama. A camera subjetiva do porquinho é bem sacada, com uma luz bem bacana. Não há muito para falar, tem que jogar. O detalhe é que alguns rumos sempre são escolhidos pelo público. Manipulação, não dos votos, do próprio diretor, que já sabe, previamente, o que as pessoas querem assistir. Vale muito a pena.

O site do Filme

http://www.filme-jogo.com



Ficha Técnica

Direção: Filipe Gontijo
Roteiro: Filipe Gontijo
Fotografia: Érico Cazarré
Elenco: Poliana Pieratti, Carlos Henrique, André Deca
Música: Patrick De Jongh
País: Brasil
Ano: 2008

A Sinopse

Filme interativo, no qual o espectador, através de um controle, participa da história, determinando seu desdobramento. De acordo com as escolhas do público, o filme pode chegar a 60 minutos ou ter um encerramento prematuro aos 5 minutos (nesse caso, os organizadores dão ao público nova chance de entrar no caminho mais duradouro da história). O fio condutor é simples: o jovem casal Luisa e Tomás decide passar uns dias na fazenda da família dela, onde mora o caseiro Tião. Quando encontram um filhote de porco na gruta do terreno, a tranquilidade se aproxima do fim. Um deles passa a apresentar comportamentos estranhos, e Tião acredita que estão possuídos por demônios. Aos poucos, desconfiam que a resposta pode estar nas sombras da gruta.



O Diretor

Nasceu em 1980, em Brasília. Estudou publicidade na Universidade de Brasília de 2000 a 2005. Em 2006, seu curta-metragem A Volta do Candango conquistou o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Brasília. É um dos fundadores da TV Universitária de Brasília e trabalha como roteirista e diretor de videoclipes e comerciais.